segunda-feira, 13 de abril de 2009

Veja como economizar com a ajuda da internet







Você sabia que, em tempos de crise – ou mesmo fora deles –, a internet pode ser uma forte aliada na missão de economizar dinheiro? Sim. Além da conveniência, a web pode ser o canal ideal para quem quer poupar alguns trocados. Seguem aqui algumas dicas tiradas de duas pesquisas.
A primeira delas, intitulada "A importância da internet na economia atual", conduzida pela Harris Interactive com usuários nos Estados Unidos, revela que, de alguma forma, a internet ajudou 87% dos adultos a economizar dinheiro.
Como? 84% economizaram ao comparar preços online e encontrar as melhores ofertas antes de tomar decisões relacionadas a compras. Além disso, 66% disseram ter encontrado na web melhores opções de compras do que no mercado tradicional e 65% economizaram dinheiro ao buscar por cupons, descontos ou promoções especiais online.
Um segundo levantamento, este do Instituto Monitor, aponta que os brasileiros seguem caminhos semelhantes: 62% dos consumidores das classes A e B que compraram um computador nos últimos 12 meses procuraram informações pela internet para ajudá-los na escolha do produto.
No entanto, no mais clássico estilo São Tomé, o brasileiro ainda mostrou que precisa "ver para crer". Nada menos do que 93% dos consumidores verificam pessoalmente o produto nas lojas antes de realizar a compra, e apenas 19% efetua compra online.
E você, utiliza a internet para facilitar suas compras ou poupar alguns reais?

Sites de comparação de preços: saiba como utilizá-los

Os sites de comparação de preços facilitam a vida do consumidor econômico que prefere fazer suas compras pela internet. Eles são eficientes e poupam o internauta do “bate perna virtual”. Numa simples busca é possível saber o preço de um determinado produto, em diversas lojas virtuais.A diferença de preços entre as lojas é surpreendente. Buscamos por “cd Maria Rita” que custava R$34,99 numa loja, e R$19,90 em outra. O resultado da pesquisa do produto “Autorama Ayrton Senna marca de um campeão” foi ainda mais significativo, o preço variava de R$569,90 até R$799,90. O usuário pode pesquisar o preço de produtos variados, desde perfumes até pneus de carro. Segundo Guilherme Pacheco, diretor executivo do site Bondfaro, os produtos mais buscados são livros, cds e dvds. “Dependendo da época do ano, o foco muda. Em datas como dia das crianças, os brinquedos são os campeões”, disse.Não é só o comprador virtual que acessa os sites de comparação de preços. O consumidor de lojas físicas (as tradicionais, localizadas em ruas e shoppings) utiliza a pesquisa virtual para saber o preço das mercadorias. ”O objetivo é poder negociar. O usuário imprime a pesquisa e leva até a loja física, onde pede descontos, alegando que na internet está mais barato”, revela Guilherme. Como comparar preçosOs sites seguem uma lógica básica de busca, que é bem simples. O usuário pode comparar preços por meio da pesquisa rápida (ferramenta buscar) ou clicando nas respectivas categorias organizadas num menu. Ferramenta BuscarUtilize a ferramenta “buscar” se você sabe exatamente o que deseja pesquisar. Digite o nome do produto no espaço em branco, depois clique em “buscar”, ou “cotar”. Exemplo = eu desejo pesquisar o preço do DVD Player da marca Philco, então digito na caixa de busca: “dvd player Philco”, e clico em “buscar”.
Buscar pelo menuEm todos os sites citados nesta matéria você encontrará um menu que divide os produtos por categorias. Como: artes, brinquedos, casa, etc. Os nomes das categorias variam de site para site, mas é fácil de identificá-los. Por exemplo, um site chama de “erótico” o que outro chama de “sex shop”. Buscar pelo menu é um pouco mais trabalhoso do que pela busca rápida, mas também é simples. Exemplo = eu quero comprar um dvd player, mas não sei exatamente a marca do produto. Então eu recorro ao menu, clico em “Eletrônicos”, escolho a subcategoria “Dvd players”, e pronto. O site listará todos os aparelhos de dvds disponíveis. A partir do momento em que o usuário clique em comprar, ou compre já, ou coisas do gênero, será direcionado ao site de uma loja, e nesta poderá efetuar a compra.O Brasil possui ótimos sites de comparação de preços, todos gratuitos.

Veja o relatório que preparamos a respeito dos maiores e mais acessados:
www.buscape.com.br, www.bondfaro.com, www.jacotei.com.br, http://igshopping.ig.com.br , entre outros.

Faltou mês na minha renda

As pessoas costumam ter dificuldades para administrar seus recursos financeiros. Há tantas contas a pagar, que, no final, a sensação que fica é que o dinheiro não foi suficiente e que ficamos com pendências para o próximo mês. Afinal, como buscar um equilíbrio entre as despesas e as rendas, garantindo o pagamento de possíveis dívidas ,ou até mesmo poupar dinheiro para comprar aquele bem tão desejado?
Em primeiro lugar, é preciso ter em mente que dívidas –ou aquele aperto financeiro no fim do mês –não são coisas do outro mundo. É natural que se tenha dificuldade para balancear as contas, porém, é preciso ter responsabilidade e fazer um planejamento mensal do orçamento, de forma que você possa se sentir segura para gastar e poder respirar aliviada quando for conferir o resultado no fim do mês.
Comece anotando tudo o que recebe e tudo o que gasta. Se o rendimento não estiver cobrindo as despesas, é hora de cortar os gastos supérfluos: economizar um pouco hoje pode significar uma folga financeira no futuro. Se tiver dívidas, programe-se para guardar ao menos 15% de sua renda mensal para quitá-las, e preocupe-se primeiramente com as mais onerosas. Ademais, sinta-se a vontade para renegociá-las: traz segurança para transações futuras. Após organizar as dívidas, é importante controlar os gastos por um tempo, até que a situação se estabilize. No final, tenha sempre uma meta, que você seja capaz de alcançar e tente se policiar para cumpri-la ao pé da letra. Com um planejamento claro na cabeça, torna-se mais fácil administrar o orçamento mensal e garantir a tranqüilidade tão desejada quando pensar em suas contas.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Como conseguir economizar dinheiro nos dias atuais e controlar as finanças

Hoje em dia conseguir um bom emprego e ganhar algum dinheiro já está difícil e conseguir economizar e fazer sobrar algum dinheiro é ainda mais difícil.O problema de não ter um controle das finanças e gastar mais do que se arrecada é um problema serio porem comum para grande parte da população, um exemplo simples são nossos governantes que gastam sempre mais do que arrecadam e para suprir esse “rombo”, acabam aumentando ou criando novos impostos, porém como você não pode criar tais impostos tem que se virar e fazer o salário chegar até o final do mês.Com certeza você deve estar se questionando: “Quanto mais ganhamos teoricamente mais iremos gastar pois a qualidade de vida irá aumentar”.Sim com toda certeza porém isso não é desculpa para não fazer sobrar uma grana legal no final do mês ou não ter controle dos seus gastos.
Controlar um pouco as finanças é anotar tudo o que gasta, desde centavos.No entanto temos preguiça, a danada da preguiça de realizar essas anotações em um caderno ou planilha no computador, fazemos isso durante alguns dias e logo abandonamos afinal é bem isso que acontece.Para resolver esse problema faça o seguinte, guarde todos os recibos de compras em uma gaveta e no final do mês em alguns minutos passe todos esses gastos para uma planilha no computador.Nesta planilha separe os gastos por categoria, tais como transporte, entretenimento, telefone, moradia etc.Desta maneira você poderá saber realmente onde seu dinheiro está indo, e assim pode realizar cortes em gastos desnecessários ou diminuir os mesmos, talvez você esteja gastando de mais com o celular, ou com festas, somente com um controle para saber quando onde e com o que você gastou seu salário.

Sete dicas para Economizar Dinheiro


Aqui vão sete dicas simples para você que precisa controlar melhor seus gastos para equilibrar o orçamento:
1) Faça refeições em casa - Evite comer fora diariamente, pois preparar as refeições em casa sai muito mais em conta. Faça um planejamento e saia para jantar apenas algumas vezes por mês, de acordo com a necessidade.
2) Compre usado - Alguns produtos para o lar podem ser comprados em lojas especializadas em produtos semi-novos por um preço muito inferior ao novo, embora com qualidade equiparável.
3) Compra à granel - Em mercados atacadistas você pode comprar produtos de higiene, limpeza ou mesmo alimentícios, em fardos que trazem grandes quantidades por um preço muito abaixo do usual.
4) Faça uma lista de suas despesas - Colocando tudo na ponta do lápis, você poderá facilmente identificar quais despesas estão minando com mais vigor o seu orçamento doméstico e reordenar suas prioridades.
5) Compre à vista - Faça um planejamento daquilo que você pretende adquirir e guarde ou invista o dinheiro até que possa comprar à vista. O preço será naturalmente menor e você ainda terá condições de barganhar uma redução. Compras parceladas apenas em último caso!
6) Não compre por impulso - Jamais adquira um produto apenas porque ele está em oferta. Siga seu planejamento e adquira aqueles produtos de que você realmente necessite.
7) Pague a você primeiro - Ao planejar o seu orçamento considere disponível no máximo 90% daquilo que você ganha. O restante deve ser aplicado em poupança ou outro tipo investimento. Sem isso de nada adiantarão as dicas anteriores.

Organização Financeira

Gerenciar o próprio dinheiro muitas vezes se torna uma tarefa quase impossível para algumas pessoas que desconhecem o poder do planejamento e da organização. Dicas simples de serem seguidas podem ser poderosas aliadas à saúde do seu bolso. Organizar sua vida financeira é muito fácil e requer apenas um esforço pessoal de disciplina e determinação! A organização financeira pessoal gera produtividade e qualidade de vida.Nesta seção, aprenda como organizar suas finanças em 5 passos, pelo método desenvolvido pelo Prof. Samuel Marques.Os cinco passos são:
1. Conheça os seus números - estágio de pessoas que são completamente avessas à organização e aos controles financeiros; Observe que os ricos têm a companhia constante dos números: renda, dividendos, patrimônio, contratos, cotações de moeda estrangeira, orçamentos e demais detalhes envolvendo o mundo dos grandes negócios, são todos expressos em números. Quem deseja alcançar a Organização Financeira Pessoal precisa conhecer uma pequena porção de números: os números que dizem respeito à sua própria pessoa. Este é o estágio dos "sem números": pessoas que não fazem anotações financeiras, não checam extrato bancário, gastam sem saber se têm o dinheiro, emitem cheques sem saber se terão o dinheiro, passam o cartão pra ver se vai sair dinheiro da máquina ou se - por um milagre - a operadora do cartão vai autorizar mais uma compra.Estão neste estágio aqueles que não sabem quanto ganham - fato curiosamente presente na vida de profissionais liberais, pequenos comerciantes e autônomos - não sabem quanto gastam por mês, não sabem quanto pagam de juros, quanto gastam em cada área do orçamento, qual o custo anual do carro.As pessoas que vivem neste estágio precisam fazer um esforço para conhecer os próprios números.A dica é passar meia hora por dia fazendo contas. Troque a novela por um caderno universitário e uma caneta durante uma semana. Neste tempo anote tudo o que você gasta, verifique extratos bancários, faça uma média dos ganhos, avalie as despesas do próximo mês. Saiba tudo sobre os seus números, organize-se e veja a diferença que isto vai fazer na sua vida.
2. Gaste menos do que ganha.Estão neste estágio aquelas pessoas que têm alguma informação sobre os próprios números, mas são incapazes de gastar menos do que ganham. Pertencem a este grupo aqueles que usam os controles como uma atividade histórica, apenas para registro do que já foi feito. Eles são constantemente "surpreendidos" pelo valor da fatura do cartão de crédito, pelo IPVA, anuidades do conselho de classe e outras despesas não mensais. Para gastar menos do que ganha, equilibrar as contas e sair do vermelho é preciso enxergar o futuro e antecipar situações futuras de aumento ou redução de despesas, situações de falta ou sobra de dinheiro. A ferramenta para alcançar esta proeza chama-se orçamento anual.Calma! Você não precisa ser contador ou economista para fazer um bom orçamento pessoal. Basta colocar no papel a previsão de tudo o que você vai receber e gastar no período de um ano. Um caderno universitário ou uma boa planilha do excel - que você mesmo vai criar - são perfeitos para isto.O importante neste estágio é fazer tudo com calma: não precisa sacrificar um final de semana. Use meia hora por dia e vá lançando, corrigindo, elaborando o seu orçamento anual sem pressa. Uma vida de descontrole não se transformará em plenamente organizado num passo de mágica. Lembre-se do gasto extra no mês em que o filho faz aniversário, do seguro do carro, da viagem de férias. Atribua um valor, faça estimativas sem a pretensão de ser exato. Com um orçamento anual nas mãos, você estará anos-luz à frente do brasileiro médio em termos de organização financeira.
3. Elimine suas dívidas - neste estágio estão as pessoas que são organizadas financeiramente, mas vivem endividadas; Tem gente que conhece os próprios números (1º passo), tem um orçamento mensal equilibrado onde sobra dinheiro e um orçamento anual que impede as "surpresas desagradáveis" (2º passo). Só tem um detalhe: está completamente mergulhado em dívidas!Conheça alguns dos sintomas típicos de pessoas que vivem este estágio: uma gaveta cheia de carnês, crediário e cartões de várias lojas, mais de uma conta bancária, mais de um cartão de crédito, mal termina uma prestação já inicia outra, compra tudo a prazo e nada à vista, não gosta de pedir desconto, acha que é chique não perguntar o preço e mandar parcelar. Quem está neste estágio geralmente desconhece um número interessante: o custo da despesa financeira. Os juros passam a fazer parte do orçamento de maneira silenciosa. Pesquisa da Anefac revelou que pessoas com renda de até mil reais gastam mais de 35% da sua renda apenas com o pagamento de juros.Por esta e outras é que recomendamos: elimine as dívidas. Elimine mesmo, faça um plano para acabar completamente com as suas dívidas. Para isto, pare de fazer dívidas novas e comece a antecipar o pagamento das atuais. Em pouco tempo você liquidará todas as suas dívidas.
4. Tenha dinheiro - pessoas que vivem neste estágio são organizadas, têm noção de orçamento e vivem sem dívidas; entretanto são incapazes de poupar uma soma de dinheiro que tenha relevância para o seu futuro financeiro; Quem está nesta fase já conhece seus números, gasta menos do que ganha, eliminou suas dívidas, mas não consegue guardar dinheiro.É preciso lembrar que a diferença entre o rico e o pobre é o fato de possuir dinheiro. E grande parte da população simplesmente não consegue guardar dinheiro. A pequena parcela que consegue, enriquece. Observe que o rico tem dinheiro e acha normal ter, sem gastar. O pobre não tem dinheiro e acha normal gastar, mesmo sem ter.Se você não consegue segurar por muito tempo uma nota de cinqüenta reais na carteira, será muito difícil trilhar o caminho da organização financeira pessoal. Muitas pessoas tentam fazer poupança e quando - a duras penas - conseguem reservar uma quantia, passam a sofrer uma compulsão violenta para gastá-lo todas as vezes que vêem o saldo.A dica é: acostume-se a ter dinheiro. Dinheiro guardado, rendendo. Quem conhece os próprios números é capaz de gastar menos do que ganha.Quem gasta menos do que ganha é capaz de eliminar suas dívidas.Quem elimina suas dívidas é capaz de guardar dinheiro.Quem dispõe de dinheiro pode constituir um patrimônio e oferecer maior conforto à sua família.A propósito, que tal fazer o alvo de guardar 10% do seu salário na caderneta de poupança já no mês que vem?
5. Valorize as pessoas - neste estágio estão aqueles que consideram a organização financeira uma moleza, mas não conseguem utilizar o dinheiro para gerar estabilidade aos relacionamentos. Lembre-se de que dinheiro chama dinheiro, mas não chama para um cineminha. A regra de ouro é esta: amar as pessoas e usar o dinheiro.Tenha em mente que o dinheiro não pode ser um fator de stress, mas sim um gerador de estabilidade nos relacionamentos.Poucas pessoas pretendem montar um prédio-cofre e mergulhar no dinheiro ao estilo Tio Patinhas. Geralmente desejamos ter dinheiro para obter conforto pessoal e dividir este conforto com alguém; comprar uma casa e morar nela com alguém; fazer a viagem dos sonhos, ao lado de alguém.Mas infelizmente a busca pelo dinheiro pode nos fazer esquecer deste "alguém". Então quando o dinheiro chega ele não traz consigo a felicidade que planejamos porque estamos sem o "alguém" pra comemorar a vitória, pra dividir a conquista.Valorizar as pessoas é entender que ganhamos dinheiro essencialmente em função das pessoas: para usá-lo em favor do nosso bem-estar (a nossa pessoa) e do bem-estar de quem amamos (as pessoas próximas que amamos).Por isto é muito importante utilizar o dinheiro para:a) Passar tempo com as pessoas, cônjuge, filhos, pais, amigos;b) Lembrar-se das datas importantes, ao menos para dar um telefonema;c) Viajar, dar presentes, investir em relacionamentos;d) Aproveitar oportunidades para ensinar os filhos a lidar com dinheiro: no restaurante, no supermercado.Enfim estamos atrás de dinheiro pra quê afinal? Valorizar as pessoas é colocar as coisas importantes em primeiro lugar.A dica? Organizar-se, planejar, investir (na acepção financeira da palavra) em relacionamentos.

Pesquisar e Pechinchar para economizar


Essas duas atitudes tradicionais continuam sendo eficazes na hora de reduzir os custos com as compras essenciais para a família. Aplicadas em parceria a um planejamento, trazem bons benefícios ao bolso
A feira na casa dos Andrade é realizada uma vez por mês. Normalmente, mãe, pai e as duas filhas tiram um sábado para encarar uma pequena maratona. Visitam pelo menos quatro supermercados diferentes, em busca de promoções e preços baixos. O mercadinho localizado próximo à residência da família também virou parada obrigatória, especialmente para frutas e verduras, compradas semanalmente. Marcas de tradição ainda têm espaço na lista de compras, mas se o preço não for atraente são substituídas sem cerimônia. “Foi através da pesquisa de preço que a gente pôde economizar mais e aproveitar para adquirir itens considerados de luxo, como salmão e bacalhau”, complementa Maria da Conceição Andrade.
Gastos essenciais como a feira ou a compra de remédios parecem ser difíceis de ser controlados, justamente por serem tão necessários. No entanto, a atitude dos Andrade é o melhor exemplo, segundo consultores e analistas financeiros, de como cortar a ”gordura” dessas despesas. Garimpar preços baixos, barganhar descontos e estar atento às promoções são atitudes tradicionalmente recomendadas e que continuam se mostrando eficazes como maneiras de economizar.
“Tudo começa com uma lista de necessidades e prioridades conduzida com sensatez. O planejamento conduz a solidez. Na época da inflação, o dinheiro parecia não valer nada. Hoje em dia se percebe uma mudança nas pessoas, que estão mais cuidadosas ao usar suas finanças e, por isso, pesquisando mais”, pondera a consultora e autora de livros sobre educação financeira Cássia D’Aquino.
“É hora de avaliar se se deslocar até um supermercado vale a pena, se não é possível encontrar o mesmo artigo no mercadinho do bairro. Há uma tendência de realizar compras em menor quantidade, sem falar na volta da fidelização do cliente, com estabelecimentos onde o vendedor e o comprador se conhecem. Quem está controlando seus gastos vai pensar duas vezes antes de realizar uma compra, ainda que essencial”, constata o especialista em finanças pessoais e autor de publicações sobre o tema Gustavo Cerbasi.
E há espaço ainda para a criatividade. Quando a carne subiu vertiginosamente de preço, Conceição não teve dúvida. Passou a investir em receitas que levassem menos o ingrediente. Biscoitos recheados e refrigerantes deram lugar no cardápio da família a frutas e sucos, mais saudáveis e baratos. O melhor é que todas essas mudanças ocorreram sem maiores traumas. Porém, o caso mais curioso foi o dos ovos. O produto começou a ficar mais caro desde o primeiro semestre de 2008, reflexo da alta do trigo e da soja, principais componentes da ração de frangos e galinhas. “Vi que no mercado público de Boa Viagem os preços eram mais interessantes e, ainda por cima, tinha a oportunidade de escolher um por um, levando os mais bonitos e maiores”, conta.
Adotar ações de consumo sustentável também se mostra uma boa saída para equilibrar os gastos considerados essenciais. Pesquisa do Instituto Akatu mostra que no Brasil 30% dos produtos perecíveis de uma feira são desperdiçados. “Em compras feitas para uma família de quatro pessoas, isso representa, em média, mais de R$ 60 por mês. Esse dinheiro jogado fora poderia ser aplicado em uma caderneta de poupança para se resguardar nesse momento de crise”, alerta a gerente de operações do Instituto, Heloisa Torres de Mello.
Não há uma fórmula pronta para reduzir os gastos com supermercado, mas há alguns detalhes que podem fazer a diferença. Uma dica é evitar as escapulidas nas gôndolas, se atendo à lista de compras feitas com base no que falta na dispensa. E, acreditem, fazer as compras com fome pode levar a mais gastos. O consultor da IGF Consultoria Alexandre Lignos aconselha ainda a manter uma rotina de compras após ter adquirido uma certa experiência e identificado quais os estabelecimentos que praticam os menores preços com regularidade.
No caso dos remédios de uso permanente, se a condição está favorável no mês e o valor atraente, por que não fazer uma compra maior, que permita passar mais tempo sem voltar à farmácia. Vale também consultar o médico sobre outros tipos de tratamento. Fitoterápicos e formulados costumam ser mais baratos.